LOVE TO SURVIVE

Historias pra Contar...

Sempre tive historias pra contar e sempre gostei de todas elas, alias todos nos temos historias pra contar, historias vividas, na maioria delas comedias, outras dramas, que na maioria das vezes nao passam de tempestade em copo de agua e outras umas tragedias... rssss. Cada uma delas e um capitulo da minha vida.
Eu tive varios capitulos hilarios, extremamente dramaticos, ate doer doia, alguns sem inicio e sem fim mas em todos eu sempre fui a personagem principal, Euzinha da Silva Poli Sauro.

E na "funcao" de atriz principal, me recusava acreditar em historias com final triste, afinal de contas a vida e minha, os problemas e dramas eram meus, os capitulos eu mesma escrevia, entao final triste nem pensar. E quanta teimosia!!
Mas acho que todos nos temos que passar por alguma historia bonitinha com um final triste, pra saber que a vida e assim mesmo..
meio doce e meio amarga,
meio sem e meio 100.

Mas e quem nunca viveu isso?? pois e, nao e facil...
No meu caso fiz umas 200 paginas do mesmo capitulo tentando de todas as maneiras nao viver um final triste e consegui... o final desse capitulo nao foi triste foi tetrico, pessimo... E disso tirei uma licao, nunca faca de um capitulo bonitinho como outro qualquer, o titulo do seu livro.


by Grazi Poli

A Sindrome do Chouette

Minha Irma sempre me fala que quase todo homem tem a sindrome do Chouette, essa teoria comecou la em Cornelio Procopio, mais ou menos uns 20 anos atras.

Sempre que eu voltavamos pra Cornelio pra visitar familia e amigos, tinhamos o costume de sair caminhando, pra quitanda, pro Cristo, pra praça, (cidade do interior tem dessas coisas) ou pra casa de alguem. Era so a gente sair do portão da casa da Vó Ida que o cachorro dela (Chouette) ja se espertava e saia junto e ia atras da gente.

Sempre eu, Dani e Chouette, e a cada poste que passavamos ele parava, cherava dava uma mijadinha, e continuava, aquela velha historia de marcar territorio e avisar os outros cachoros da vizinhanca que aquele poste era dele...

Quando chegavamos no final da rua o Chouette sempre dava uma olhadinha pra traz, se a rua estivesse vazia com todos os postes intactos ele continuava feliz da vida abanando o rabinho atras da gente sem sentir falta alguma dos postes mijados, e ja se preparando pra continuar o riual nos proximos postes indefesos, mas se tivesse um cachorro se quer, em algum poste ele voltava como louco pra mostrar que aquele poste definitivamente era dele.

Na epoca eu achava graca, dava risada... mas hoje pensando bem a Dani tem toda a razao do mundo, funciona assim: quando a gente tá carente, sozinha, solteira, ninguém te quer, afinal vc e o poste sozinho na rua, não é? Mas e so aparecer um novo "Chouette" que ai vc vira o poste mais atrativo do quarteirao... Acho que isso deve ser interpretado no cérebro masculino, mais ou menos do mesmo jeito que no cerebro do Chouette: "Poste nao Disponivel".

by Grazi Poli